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Uma eterna piada março 4, 2008

Posted by loscarrj in Besteirol.
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O título do post já diz tudo…

É isso ai…

Presente de grego março 4, 2008

Posted by loscarrj in Besteirol.
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Mais uma pérola da internet…

Que presentão hein Pelé?! E tem gente que diz que dinheiro não é tudo…

Tristeza generalizada março 4, 2008

Posted by loscarrj in Futebol.
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Fica aqui apenas uma oservação sobre os últimos acontecimentos. Esse começo de temporada do futebol brasileiro tem se mostrado muito triste. Uma onda de chororô tem tomado conta dos nossos jogadores. O que será que está acontecendo? Estão eles tristes com seus salários baixos? Suas contas estão atrasadas? Ou também querem um cartão corporativo para eles? Já dizia o velho ditado: “quem não chora não mama”.

Obs.: Ousado aquele rapaz do  time do Resende hein?! Alexsandro após fazer seu gol, o primeiro da partida contra o Flamengo pela primeira rodada da Taça Rio, comemorou de todos os jeitos possíveis e que estão na moda, choro, créu, enfim, quase em êxtase. Mas como já dizia um outro velho ditado, quem ri por último ri melhor. E tenho dito!

Parabéns Galinho março 4, 2008

Posted by loscarrj in Futebol.
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Não importa o meu time ou o de qualquer outra pessoa, quem realmente admira futebol deve prestar homenagens àquele que merece. E hoje, dia três de março de 2008, não podiamos deixar apssar em branco o aniversário de um dos maiores jogadores do futebol brasileiro, Arthur Nunes Coimbra ou Zico para os mais íntimos. Me limitarei a dar os Parabéns para este grande jogador, pois escrever mais do que isso seria muita ousadia da minha parte, primeiro porque não o vi jogar, apenas vi vídeos e li sobre o Galinho, segundo pois ao ler uma crônica escrita por Armando Nogueira sobre o jogador, seria até uma heresia me arriscar a escrever qualquer palavra sobre Zico. Prefiro contemplar vocês com esse texto do grande jornalista Armando Nogueira.

“A última noite” 

“Maracanã, enfeita de bandeiras tuas arquibancadas que hoje é dia de festa no futebol. Encomenda um céu repleto de estrelas. Convida a lua (de preferência, a lua cheia). Veste roupa de domingo nos teus gandulas. Põe pilha nova no radinho do geraldino. E, por favor, não esquece de regar a grama (de preferência, com água-de-cheiro).
Avisa a multidão que ninguém pode faltar. É despedida do Zico e estou sabendo, de fonte limpa, que, hoje á noite, ele vai repartir conosco a bela coleção de gols que fez nos seus vinte anos de Maracanã. Eu até já escolhi o meu: quero aquela obra prima, o segundo gol do Brasil contra o Paraguai na eliminatória do mundial de 86. Me lembro como se fosse hoje. Zico recebe de Leandro um passe de meia distância já na linha média dos paraguaios. Um efeito imprevisto retarda a bola uma fração de segundo. Zico vai passar batido – pensei. Pois sim. Sem a mais leve hesitação, sem sequer baixar os olhos, ele cata a bola lá atrás com o peito do pé, dá dois passos e, na mesma cadência, acerta o canto esquerdo do goleiro paraguaio.
Passei uma semana vendo e revendo no teipe aquele instante mágico de um corpo em harmonioso movimento com o tempo e com o espaço. E a bola, coladinha no pé, parecia amarrada no cadarço da chuteira.
Um gol de enciclopédia.
Se o amável leitor aceita uma sugestão, dou-lhe esta: escolha um dos gols que Zico fez graças a sua arte singular de chutar bola parada.
Chutar a bola de falta á entrada da área é um talento que Deus lhe deu, mas não de mão beijada como imaginam os desavisados. Zico trabalhou seriamente, anos e anos, para alcançar a perfeição dos efeitos sublimes. À tardinha, quando terminava o treino, ele costumava ficar sozinho no campo do Flamengo – ele, uma barreira artificial, uma bola e uma camisa caprichosamente pendurada no canto superior das traves. A camisa era o alvo.
Zico passava horas sem fim, chutando rente á barreira e derrubando a camisa lá de cima das traves.
Chegava o domingo, na cobrança da falta, a bola já estava cansada de saber onde ela tinha que entrar.
Não tenho dúvida em dizer que tardará muito até que apareça alguém que domine como Zico o dom de cobrar falta ali da meia-lua.
Celebremos, querido torcedor, a última noite do maior artilheiro da história do Maracanã. Será uma despedida de apertar o coração. Se te der vontade de chorar, chora. Chora sem procurar esconder a pureza da tua emoção. Basta uma lágrima de amor para imortalizar o futebol de um supercraque.
Cantemos, Maracanã, teu filho ilustre, relembrando em comunhão os dribles mais vistosos, os passes mais ditosos, os gols mais luminosos desse fidalgo dos estádios que tem uma vida cheia de multidões.
Louvemos o poeta Zico que jogava futebol como se a bola fosse uma rosa entreaberta a seus pés.”

Uma salva de palmas para Zico e Armando Nogueira, dois verdadeiros craques.